sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sugestão Literária "O Aprendiz"

Título: O Aprendiz
Autoria: Tess Gerritsen
N.º Páginas: 328

Lançamento: 20 de Maio
PVP.: 16,50€

Sinopse: Ao ser chamada ao local de um crime, a detective Jane Rizzoli, da polícia de Boston, faz uma descoberta aterradora: o homicídio aparenta ter sido cometido por Warren Hoyt, o Cirurgião, um perigosíssimo psicopata que um ano antes a deixou quase morta e marcada para sempre. Porém, isso não é possível, já que o Cirurgião está na prisão para onde ela mesma o mandou...
Tratar-se-á de um imitador? À medida que novos corpos são descobertos, os seus medos ressurgem, principalmente quando Jane descobre que Hoyt fugiu da cadeia determinado a acabar o que começou... e desta vez a vingança será mais cruel do que ela pode imaginar.

A dupla de personagens Rizzoli & Isles, criadas por Tess Gerritsen e protagonistas de O Aprendiz e o O Cirurgião, ganharam em 2010 uma vida audiovisual, na série televisiva com o mesmo nome. Produzida pela TNT e com grande sucesso nos EUA, relata os casos que ocupam a detective Jane Rizzoli (Angie Harmon) e a médica legista Maura Isles (Sasha Alexander).

domingo, 15 de maio de 2011

Sugestão Cinematográfica "Sete Pecados Mortais"

Ano: 1995

País: EUA

Género: Thriller

Realização:
David Fincher

Intérpretes:
Brad Pitt, Morgan Freeman, Gwyneth Paltrow, Kevin Spacey, R. Lee Ermey, Richard Roundtree, Daniel Zacapa

Sinopse: Somerset (Morgan Freeman) é um detective a uma semana da reforma. Mills (Brad Pitt) um detective jovem e ansioso por tomar o seu lugar. No entanto, ambos vão acabar juntos a resolver o caso de um "serial killer" meticuloso (Kevin Spacey) que mata as suas vítimas de acordo com os sete pecados mortais.

Sugestão literária "O Assédio "

Autor: Arturo Pérez-Reverte
Edição: Abr/2011
Páginas: 672
Editora: ASA

Pode jogar-se uma partida de xadrez usando uma cidade como tabuleiro?

Cádis, 1811. Nas ruas da mais liberal cidade europeia trava-se uma batalha muito singular. Jovens mulheres são encontradas mortas. E em cada lugar, momentos antes da descoberta do cadáver, explode uma bomba francesa. Estes acontecimentos traçam um estranho mapa sobre a cidade: um complexo tabuleiro de xadrez em que a mão de um misterioso jogador – um assassino impiedoso, o acaso, a direcção do vento, o cálculo das probabilidades – move as peças que determinam o destino dos protagonistas. Enredados neste enigmático jogo estão um polícia corrupto, a herdeira de um império comercial, um corsário sem escrúpulos, um taxidermista misantropo e espião, um guerrilheiro bondoso e um excêntrico artilheiro francês.
O Assédio reconstrói a extraordinária pulsação de um mundo de oportunidades perdidas. Retrata o fim de uma era e um grupo de personagens condenadas pela História, sentenciadas a levar uma vida que, tal como a cidade que os alberga – uma Cádis equívoca, enigmática e contraditória –, nunca mais será a mesma.

sábado, 14 de maio de 2011

Ontem realizamos a apresentação do nosso filme "Esfaqueador de Sonhos"

O grupo ontem de manhã no Cine Teatro de Almeirim
É com grande alegria que podemos afirmar que "Esfaqueador de Sonhos" foi um socesso, tanto na ante-estreia como na estreia no Cine Tetro de Almeirim. O trabalho foi muito e o esforço ainda maior para concretizar este sonho, sem duvida que a melhor reconpensa de ontem foram os aplausos e elogios que recebemos de tantas e tão boas pessoas.
Gostaríamos de agradecer novamente a todos os que participaram no projecto e a todos os que se encontraram presentes na apresentação do mesmo.
Podem saber mais sobre a estreia de "Esfaqueador de Sonhos" em:

Sic Notícias
Diário de Notícias
O Ribatejo
Diário Digital

Psicologia

A psicologia criminal consiste em todos os casos psicológicos que podem surgir em contexto jurídico.
Dedica-se ao estudo do comportamento criminoso.
Clinicamente, tenta:
®     Construir o percurso de vida do indivíduo criminoso;
®     Construir todos os processos psicológicos que o possam ter conduzido à criminalidade;
®     Descobrir a raiz do problema, uma vez que só assim se pode partir à descoberta da solução;
®     Descobrir as causas das desordens tanto mentais como comportamentais (criminosas, neste caso);
®     Também se tenta determinar uma pena justa, tendo em conta que estes casos são muito particulares e assim devem ser tratados em Tribunal.
Esta ciência nasceu da necessidade de legislação apropriada para os casos dos indivíduos considerados doentes mentais e que tenham cometido actos criminosos, pequenos ou graves delitos.
O psicólogo criminal tem como competências:
®     Apoiar técnicos na formação e selecção da polícia e guardas prisionais;
®     Apoiar os agentes policiais na gerência de conflitos e incidentes com delinquentes e infractores, bem como avaliar situações de stress;
®     Fazer o diagnóstico de reclusos com perturbações, podendo até aplicar terapias, individuais ou de grupo;
®     Avaliar a forma como são tratados os reclusos nos estabelecimentos prisionais;
®     Acompanhar reclusos que se encontrem em liberdade condicional e ajudá-los no processo de reinserção social;
®     Testemunhar, se necessário, em tribunal, como especialista para provar que o julgado sofre de uma perturbação mental;
®     Avaliar as falsas memórias dos depoimentos de testemunhas;
®     Prestar apoio a vítimas de violência (doméstica, sexual ou outras formas de coacção);
®     Apoiar a polícia na delineação de perfis criminosos que ajudem à captura destes, bem como na investigação de crimes.
Ainda assim, e devido ao facto de no nosso país não haver programas de intervenção de psicólogos criminais em todas as áreas das competências para que estão preparados, estes profissionais, intervêm em contextos diversos como; Tribunais, Instituto Nacional de Medicina Legal, Estabelecimentos prisionais, centros de apoio à vítima ou ao criminoso, segurança social e entre outros.
Um psicólogo formado nesta área tem que dominar os conhecimentos que dizem respeito à psicologia em si, mas também tem que dominar os conhecimentos referentes às leis civis e às leis criminais. Deve ser um bom clínico e possuir um conhecimento pormenorizado da psicopatologia. Podem-se encontrar peritos nesta área em instituições hospitalares, especialmente do tipo psiquiátrico. Em Portugal como há poucos registos de assassinos em série e por isso poucos perfis a traçar são muito raros psicólogos criminais ou forenses a trabalhar em laboratórios forenses.

Clínica médico-legal

§     Clínica médico-legal é um elemento da medicina legal dirigida à pessoa presente, analisando essencialmente vítimas de crimes contra a integridade física, crimes sexuais e de maus-tratos. As perícias referentes à clínica médico-legal são realizadas em dois locais, no consultório e no laboratório. No consultório, o médico legista realiza vários procedimentos que vão variando consoante o crime. De um modo geral, o médico legista actua de duas maneiras: observação de danos corporais e recolha de vestígios.

§     Observação de danos corporais: Para a observação dos danos corporais é realizado um exame de lesão corporal, que pode ter três níveis de rigor consoante os casos. Neste exame, o médico-legal deve ter em conta aspectos como a postura, o deslocamento, sentidos e percepção, mastigação e ingestão, etc.
O exame descreve-se de acordo com as seguintes regiões: crânio, face, pescoço, coluna e medula, tórax, abdómen, membros superiores e inferiores.

§     Recolha de vestígios: A recolha de substâncias tem em vista a realização dos seguintes exames em laboratório:
®     Exame de conjunção carnal: para situações de abuso sexual, há recolha de sémen.
®     Exame de teor alcoólico: para identificar a dosagem de álcool, há recolha de sangue ou urina.
®     Exame toxicológico: para detectar certas substâncias psicotrópicas, há recolha de urina ou, preferencialmente, sangue.

No laboratório:

As perícias neste local não são efectuadas por médicos legistas, mas sim por especialistas. No entanto, os resultados dos testes são recebidos e analisados pelo técnico de clínica médico-legal.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sugestão cinematográfica "Esfaqueador de Sonhos"

Estreia 13 de Maio!

Realização: Grupo Investigação Criminal

Género: Triller, Suspense, Crime

Elenco: Ana Rita Vital
             Daniela Louraço
             Filipa Florêncio
             João Aranha
             Pedro Domingos

Sinopse: Tudo começa numa pequena cidade com a ocorrência de dois crimes que têm em comum duas jovens com o desejo de ingressar na Academia Militar.
Esses crimes são investigados posteriormente por uma equipa de investigadores forenses que afirmam estar perante um "Serial-Killer". Resta saber quem é o assassino e o porque destas atrocidades.
Inspirado numa história verídica, "Esfaqueador de Sonhos", recorda os crimes cometidos por ex militar da GNR, António Luís Costa que ficou conhecido pelo "Serial-Killer de Santa Comba Dão" que matou e ocultou o cadáver de três jovens.

Psiquiatria

Psiquiatria criminal é uma especialidade da psiquiatria, que se encontra interligada entre a lei e a psiquiatria. Para ser um psiquiatra forense é necessário um treino específico.
Esta actua nos casos onde ocorra dúvida sobre a integridade ou saúde mental dos indivíduos, em qualquer área do Direito, com o objectivo de esclarecer à justiça se há ou não presença de um transtorno ou perturbação mental e quais as implicações da existência ou não de um diagnóstico psiquiátrico.
A psiquiatria criminal avalia as seguintes alterações:
Responsabilidade penal: Se o criminoso for considerado doente mental terá um tratamento diferente perante a justiça, nomeadamente recorrendo a um destes profissionais. Se o indivíduo não for considerado doente mental, mas tenha um grave transtorno de conduta (pedofilia, sociopatia), também poderá ser avaliado por um psiquiatra criminal.
Capacidade civil: É a avaliação para entender se o indivíduo está na posse de capacidades mentais para se enquadrar na vida civil. Se possuir alguma doença mental pode perder parcialmente ou totalmente esses direitos. É avaliado mediante a perícia feita pelo psiquiatra forense.
Posse e guarda de filhos menores: Caso ocorra alguma dúvida sobre a presença de doença mental, caberá ao psiquiatra legal fazer o diagnóstico para que o juiz possa resolver a questão da paternidade.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Sugestão literária "O Vizinho"

Autora: Lisa Gardner
Edição: Mai/2011
Páginas: 368
Editora: Publicações Europa-América

Sinopse: De uma mestra do suspense, chega-nos esta história de arrepiar, que explora os perigos que estão sempre à espreita, bem mais perto do que imagina. Pois nunca sabemos o que se passa dentro de um lar, até de uma família perfeita, quando as portas se fecham…
Eis o que aconteceu…
Era um caso que iria sem dúvida gerar um frenesim mediático - uma jovem mãe, loura e bonita, desaparece da sua casa no sul de Boston, sem deixar rasto, deixando para trás a sua filha de 4 anos como única testemunha e um marido, tão atraente quanto reservado, como principal suspeito.
Nas últimas seis horas…
Mas, a partir do momento em que o sargento-detective D. D. Warren chega ao pequeno chalé dos Jones, ela tem a sensação de que algo está errado com a imagem de aparente normalidade que o casal tanto se esforçou por manter. À primeira vista, Jason e Sandra Jones eram como qualquer outro casal trabalhador com uma filha de 4 anos para criar. Mas, abaixo da superfície calma, espreitavam as trevas...
Do mundo como o conheci…
Com o relógio a avançar e a vida de uma jovem desaparecida em risco e a tempestade mediática a aumentar, Jason Jones parece mais interessado em destruir provas e isolar a filha do que em procurar a sua «amada» esposa. Estará o marido perfeito a tentar esconder a culpa? E será a única testemunha do crime a próxima vítima do assassino?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Serial-Killer de Santa Comba Dão


António Luís Costa

António Luís Costa ex-soldado da GNR e serial-killer de Santa Comba Dão, Portugal. Foi condenado em 2007 pelo homicídio de três jovens mulheres, entre Maio de 2005 e Maio de 2006. Este homem bondoso, temente a Deus e amigo da ordem, da moral e dos bons costumes sempre foi muito estimado na cidade que acordou espantada com a notícia de que se tratava de um assassino em série. António foi julgado culpado pela morte de três vizinhas na flor de idade e que conhecia desde crianças. O homicida não perdia a missa de domingo e tinha a casa cheia de fotos do Papa João Paulo II. Ao longo dos 25 anos que serviu na GNR, revelou-se um militar dedicado, recebeu várias condecorações e elogios. Admirava o conterrâneo Oliveira Salazar, ex-ministro das Finanças de Portugal nascido em Vimieiro e considerado grande exemplo da fé católica. O cabo reformou-se da GNR em Abril de 2006 e assim encontrou mais tempo para se dedicar a duas grandes paixões: os jogos do Benfica e a política local e ainda teve tempo para matar a sangue frio.
A primeira vítima de Costa foi Isabel Cristina Isidoro, que desapareceu em 24 de Maio de 2005, o corpo foi retirado do mar a 31 de Maio de 2005. Isabel, de 17 anos, tinha abandonado os estudos e ultimamente trabalhava num restaurante. Era prima e vizinha da terceira vítima. Apenas o corpo de Isabel, devolvido pelo mar, na Figueira da Foz, uma semana após o sequestro, foi perfeitamente identificado. Mariana Lourenço desapareceu no dia 14 de Outubro de 2005 e o corpo mutilado foi encontrado em Junho de 2006. Era a única das três que frequentava o ensino superior. Fazia o curso de Contabilidade da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital. Foi atacada a 14 de Novembro de 2005 e nunca mais foi vista pelos amigos e pela família. O corpo foi encontrado mutilado, no sistema de filtragem da Barragem do Coiço, em Penacova. Mariana era amiga da terceira vítima. A terceira e última vítima, Joana Oliveira, desapareceu no dia 8 de Maio de 2006. Foi sequestrada no regresso para casa, em Cabecinha de Rei. O corpo foi encontrado debaixo de uma ponte com base em indicações dadas por Costa.
António Costa atacou de seis em seis meses. Com a agilidade mental de um psicopata, o cabo da GNR  planeou cada um dos ataques, atraindo as vítimas da forma mais simples de todas: ao dar boleia para casa. Foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) em 24 de Junho de 2006. No início, confessou os crimes, tanto à polícia como ao juiz que conduzia a investigação preliminar. Mais tarde, retirou a confissão e acusou um tio de Mariana Lourenço pelos crimes. O telefone de Costa foi colocado sobre escuta sendo posteriormente possível ouvir a confissão dos crimes à sua família.
O julgamento de Costa começou no dia 4 de Julho de 2007, foi acusado de três homicídios, três crimes de ocultação de cadáver, um crime de profanação do corpo (por despir um corpo), dois crimes de tentativa de coerção sexual e um crime de denúncia caluniosa (por acusar o tio de Mariana Lourenço pelos crimes). A 31 de Julho de 2007, o Tribunal concluiu que Costa era culpado de todas as acusações, excepto o crime de ocultar o corpo de Isabel Cristina Isidoro, já que esta ainda estava viva quando foi atirada ao Oceano Atlântico. Costa foi condenado a 64,5 anos de prisão, reduzida para 25 anos, a pena máxima pelo direito Português. O caso levantou algumas críticas em relação ao Estado Português que define 25 anos de prisão como pena máxima. Algumas pessoas acreditam que penas mais graves devem ser permitidas.

Antropologia

Antropologia é a ciência preocupada com o factor humano e suas relações. A divisão clássica da Antropologia distingue Antropologia Social e Antropologia Física. Na ciência forense é utilizada a Antropologia física, denominada como: Antropologia física forense.
Este ramo científico trata da identificação de restos humanos esqueletizados devido á sua grande relação com a biologia e a osteologia. Também examina, quando possível, as causas da morte, retratando e reconstituindo a cena da morte, através do exame dos ossos e das lesões, com o auxílio de criminalistas e médicos forenses.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Serologia

Importância de exames de sangue na interpretação de um crime


O estudo das manchas de sangue para fins forenses é feito pela Serologia.
Crimes bárbaros infelizmente acontecem todos os dias. Muitos ficam impressionados, tanto no cinema como na vida real, quando vêem o sangue da vítima. Há quem até desmaie. Cenas de crimes realizados com faca, arma de fogo e outras são muito traumatizantes. Mas um perito nesta área por mais estranho que possa parecer, está acostumado, e um dos seus objectivos na análise da cena do crime á achar evidências de sangue.
As técnicas de investigação com recursos científicos remontam ao século I, quando o romano Quintiliano descobriu que um homem assassinou a própria mãe depois de analisar vestígios de sangue nas mãos do culpado.
Desde essa altura que os avanços no conhecimento científico deram suporte a investigações das mais variadas áreas.
Existem situações em que a mancha de sangue é evidente. Localiza-se, por exemplo, próximo ao corpo alvejado por um disparo de arma de fogo. Contudo, há casos em que a mancha não é explícita. Existe a possibilidade, também, de que o criminoso limpe a cena do crime.
O aspecto, a distribuição e o tamanho das manchas na vítima ou nas roupas pode servir, e são de facto utilizadas muitas vezes, para interpretar e reconstituir certos pormenores do crime, por exemplo a posição em que estava a vítima, o tempo que esteve a sangrar. Assim, a forma como sai depende de como a lesão é feita.
A existência de vestígios de sangue em armas de fogo ou em armas brancas pode também ajudar na reconstituição do crime.

        Forma Gotejante                                  Forma Transferida
Tipos de manchas de sangue

Na cena do crime nem sempre a mancha de sangue é perceptível. Alguém poderia, por exemplo, limpar o local, a fim de encobrir o acontecido, porém para sorte nossa e dos peritos, o luminol reage com quantidades diminutas de sangue, a luz que emite pode chegar aos impressionantes 1/1.000.000.000, mesmo em locais com azulejo, pisos cerâmicos ou de madeira, que tenham sido lavados. A eficácia do produto é tão elevada que é possível a detecção de sangue mesmo que já se tenham passado seis anos. A reacção química produzida não afecta a cadeia de ADN, permitindo o reconhecimento dos criminosos ou da vítima. Por isso é recomendado para os locais onde há suspeita de homicídio e superfícies que, aparentemente, não exibem manchas de sangue.
Alguns casos


Luminol

®       A presença de sangue bem como a quantidade, a localização e o aspecto das manchas serviram de base para que em Tribunal pudesse ser dado o parecer de que o banco ao lado do condutor, alguém teria permanecido um certo tempo a sangrar, muito para além dos fugazes minutos gastos na queda da viatura;

®       Uma mulher matou o marido e fez crer que ele morreu de morte natural; passados uns tempos levantam-se suspeitas de crime e numa busca à casa da vítima verificou-se que um sofá se encontrava levemente machado. Apesar de o sofá apresentar ténues vestígios, constatou-se que interiormente a espuma se encontrava bastante impregnada de sangue. A grande quantidade de vestígios de sangue e o seu aspecto indicavam que naquele sofá alguém teria estado a sangrar durante um certo tempo;

®       Citando o caso da morte de uma rapariga, o crime foi cometido com uma espingarda. Pela existência de uma certa quantidade de sangue no interior do cano deduziu-se que a arma teria disparado encostada à vítima, tendo havido como que uma sucção do sangue desta;

®       Numa faca utilizada num homicídio observam-se vestígios no cabo e na lâmina, fazendo supor que poderia haver duas pessoas feridas, o que posteriormente se provou através dos grupos sanguíneos.

Identificação de sangue


As unidades de sangue: o ser humano tem, aproximadamente, 5 a 6 litros de sangue.
É evidente que os peritos em exames de sangue não se podem limitar à observação das manchas, porquanto todo o seu trabalho tem de ter um suporte científico. Mesmo tratando-se de um perito experiente neste tipo de exames, por norma nunca pode afirmar estar perante manchas de sangue só porque aquelas têm a cor ou o aspecto deste.
É evidente que só os testes de identificação possibilitam afirmar tratar-se ou não de sangue. Por vezes, aparecem exames de facas ou outros instrumentos metálicos em que a ferrugem se assemelha a sangue seco.
Ao estudo da forma, da cor, da distribuição e até da quantidade de sangue e respectiva identificação laboratorial seguem-se outros tipos de análise, também elas necessárias por se revelarem excelentes auxiliares na investigação criminal.


Determinação da espécie animal


Na aplicação de técnicas práticas idênticas às dos melhores laboratórios da Europa, têm surgido situações interessantes que em certos casos foram fundamentais para a interpretação de actos criminais.
Alguns casos:
®     Um camião foi detido próximo de Vila Franca de Xira por suspeita de que o respectivo condutor se teria posto em fuga depois de haver provocado um morto por atropelamento. Num dos pneus da frente foram, de facto, encontrados vestígios de sangue. Porém, na determinação da espécie constatou-se que se tratava de sangue de cão.

®     Numas cordas pertencentes a um indivíduo suspeito de roubar ovelhas detectaram-se de facto vestígios de sangue da espécie ovina, prova de que serviu certamente para repor a verdade dos factos.

®     Num exame às roupas de um suspeito de prática de homicídio verificou-se a presença de várias manchas. Umas eram de porco (aliás o indivíduo, dissera ele, esteve numa matança), mas a maior parte eram de sangue humano e é possível que esteja implicado no crime.

Como funciona a análise de vestígios de sangue


Odontologia

A odontologia forense é uma área da medicina que aplica o conhecimento técnico – cientifico da estrutura dentária do cadáver, com fins de identificação.
Os dentes são estruturas fundamentais à identificação médico-legal, devido à sua resistência (à putrefacção, ao calor, aos traumatismos e à acção de certos agentes químicos) e especificidade (cada dentadura é única). A identificação através dos dentes permite o estudo dos aspectos assinalados para a Antropologia Forense, através de métodos de reconstrução e comparação.

Formas de análise da Ontologia Forense:


®    Fazem a contagem do número de dentes;
®    Têm em atenção a alteração da posição ou rotação dos dentes;
®    Detectam as alterações congénitas ou adquiridas (isso leva uma conclusão sobre os hábitos ou profissões de cada cadáver);
®    Dão também importância às alterações patológicas ou traumáticas (cáries);
®    Detectam, ainda, a existência de tratamentos (amálgamas, coroas, pontes, próteses fixas ou amovíveis).
Outra forma de identificação é através das marcas de mordida. Os dentes são frequentemente usados como armas quando uma pessoa ataca outra ou, quando a vítima do ataque se tenta defender, podendo assim ser possível a identificação do possível perpetrador.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sugestão cinematográfica "No Limite da Ilusão"

Realizador: Marcel Langenegger

Género: Thriller, Romance

Elenco: Hugh Jackman
              Ewan Mcgregor
              Michelle Williams

Duração: 107 min

Sinopse: Messer não tem uma vida. Não tem namorada, não tem família, não tem amigos. Mas tudo está prestes a mudar. Uma noite, está a trabalhar até tarde na firma de advocacia em que faz auditoria quando conhece um jovem e carismático advogado, Wyatt Bose, que o convida para um jogo de ténis. Um dia, acidentalmente, Jonathan fica com o telemóvel de Wyatt. Ao atender, Jonathan ouve uma voz sedutora do outro lado, combinando um encontro num hotel. De repente, vê-se no meio de uma rede de sexo anónimo, onde belas mulheres estão apenas a um telefonema de distância. Wyatt encoraja Jonathan a entrar nesse mundo. Jonathan hesita, mas acaba por aceitar e encontrar "S", uma rapariga com quem cria uma forte ligação. No início, Jonathan pensa que tudo está finalmente no caminho certo, mas logo descobre que os motivos de Wyatt são muito mais sinistros do que parecem. Agora, quanto mais Jonathan tenta desligar-se dessa recém-descoberta rede de intrigas e chantagens, mais se envolve.

Sociologia


Em Sociologia, o crime é reconhecido como um comportamento desviante. É desviante na medida em que vai contra as regras aceites ou escritas que regem uma sociedade. Nem todo o comportamento desviante é um crime. Determinados comportamentos são determinados crime de sociedade para sociedade.
Sociólogos classificam os crimes em três tipos: crimes contra uma pessoa, crimes contra propriedades e crimes sem vítimas. Crimes contra pessoas incluem todas as infracções, onde a violência é utilizada ou ameaçada. Assalto e agressão são exemplos de crimes contra uma pessoa. Crimes contra propriedades incluem roubo de bens ou danos causados a propriedades de outrem. O roubo e o incêndio são crimes contra propriedades. Finalmente, os crimes sem vítima são crimes que contra a lei em que não existe vítima. Prostituição e marijuana são exemplos comuns de crimes sem vítimas. Na sociologia, todos os crimes têm o enquadramento de um destes três tipos.
A fim de identificar quem comete crimes e porque o faz, o estudo da sociologia utiliza a idade, sexo, raça, classe social e etnia. Ao utilizar essas informações, os sociólogos têm sido capazes de determinar que os indivíduos mais jovens na sociedade são mais propensos a cometer crimes que os mais velhos. Descobriram que os homens são mais propensos a cometer crimes que as mulheres. Um exemplo mais apropriado para o estudo da sociologia e da criminalidade é o facto de os crimes violentos serem mais frequentemente cometidos por indivíduos pobres. O crime de colarinho-branco é mais frequente entre os ricos, e as leis envolvidas nesse tipo de crime uma menor taxa de aplicação.
Compreender a sociologia e a criminalidade significado elevado no futuro de qualquer sociedade. Ao identificar "quem " e o "porquê" de um crime, deparamos com uma melhor preparação para encontrar soluções que conduzam a uma vida sem crime. Por exemplo, a remoção de uma criança de um lar violento é o primeiro passo para que a criança aprenda a expressar-se de uma forma não violenta. Sem entender a mente do criminoso, não é possível compreender os seus motivos. A sociologia procura entender essas pessoas e as situações em que se encontram. Ao fazer isso, o objectivo é determinar uma forma de tratar esses indivíduos o que irá, consequentemente, reduzir sua taxa de criminalidade. Uma menor taxa de criminalidade tem um efeito positivo sobre a sociedade como um todo, incluindo mais dinheiro disponível para projectos mais necessários, o valor maior da propriedade em áreas urbanas e crianças presas.

Balística

Balística é a ciência que estuda o movimento dos projécteis (trajectória, impacto, marcas, explosão, entre outras), especialmente de armas de fogo. Este ramo utiliza técnicas próprias e conhecimentos de Física e Química.
Utilizando um microscópio balístico, o perito busca as coincidências de marcas nos projécteis e nas cápsulas, visando identificar a arma que os tenha disparado, e procura a interpretação da trajectória e a distância do disparo.
A utilização de armas de fogo em crime, produz vestígios, os quais são expelidos pela propagação gasosa oriunda da combustão da carga explosiva presente nos cartuchos que compõem a munição dessas armas. Tal propagação gasosa dá-se preferencialmente através da região anterior do cano da arma, orientada para a frente; porém uma parcela desse fluxo de massa gasosa é também expelida pela região posterior da arma, em recorrência da presença de orifícios da culatra (para revólveres) ou do extractor (no caso das pistolas).
Quando o fluxo gasoso emitido pela região traseira da arma atinge a superfície da mão do atirador, tais partículas aderem à superfície da pele. Um teste utilizado para a detecção desses vestígios consiste na pesquisa de iões ou fragmentos metálicos de chumbo, em decorrência da maior quantidade desta espécie metálica em relação a outras. O chumbo presente nos vestígios do disparo pode ser proveniente do agente detonador da arma tal como pode ser gerado pelo atrito do corpo dos projécteis de chumbo com as paredes internas do cano da arma. A análise química de chumbo consiste na colecta prévia de amostras das mãos do suspeito mediante a aplicação de tiras de fita adesiva do tipo esparadrapo nas mesmas e subsequente imobilização dessas tiras numa superfície de papel de filtro. As referidas tiras, ao serem borrifadas com uma solução acidificada de rodizonato de sódio, se apresentarem pontos avermelhados, indicam resultado positivo para o disparo. Tal exame é reconhecido como residuográfico.
A Balística subdivide-se em quatro secções principais:
®    Balística Interna: estuda os fenómenos que ocorrem dentro do cano de uma arma de fogo durante o seu disparo, ou seja, estuda as variações de pressão dentro do cano, as acelerações sofridas pelos projécteis, a vibração do cano, etc.

®    Balística Intermédia ou de Transição: estudo dos fenómenos sobre os projécteis, desde que saem do cano da arma, até o momento em que deixam de estar influenciados pelos gases remanescentes à boca da arma.

®    Balística Externa: estudo das forças que actuam nos projécteis correspondentes aos movimentos destes durante a sua travessia na atmosfera, desde que ficaram livres das influências dos gases propulsantes, até aos presumíveis choques com os alvos.

®    Balística Terminal: é o estudo da interacção entre os vários géneros de projécteis e os seus alvos.

domingo, 8 de maio de 2011

Sugestão Cinematográfica "Chão Sangrento"

Director: Gideon Raff

Género: Crime | Terror | Mistério | Romance | Suspense

Elenco: Marc Blucas
             Joel Leffert
             Shiri Appleby
             Jeffrey Carlson
             Reiko Aylesworth
             Bethany Butler

Duração: 94 min

Sinopse: O filme fala-nos sobre um homem de negócios bem sucedido, com uma empresa que promove escritores que escrevem histórias de Terror. Este decide comprar um apartamento que ocupa os três últimos andares de um edifício, e acaba por receber fotos que mostram que naquele apartamento havia ocorrido um triplo homicídio. Coisas estranhas começam a acontecer o que o leva a envolver-se numa trama de mentiras e assassinatos.

Dactiloscopia - Tecnologia de ponta

A tecnologia é um grande aliado da papiloscopia nas investigações criminais. Computadores de última geração, scanners de alta resolução e softwares sofisticados estão a revolucionar o processo de identificação positiva por meio de impressões digitais.
O instrumento actual incorporado ao arsenal tecnológico é o Automated Fingerprint Identification System (AFIS), um sistema de identificação de impressão digital automatizado capaz de processar 200 mil comparações de impressões digitais por segundo. Depois de colectadas e tratadas, as impressões são classificadas e armazenas pelo computador juntamente com outras informações disponíveis, como dados pessoais, fotografias e assinaturas.
No sistema AFIS as impressões digitais requisitadas são automaticamente classificadas e processadas pelas características relacionadas dentro da mesma classificação. O sistema não elimina o trabalho do perito. Selecciona probabilidades, acelera o trabalho de análise manual, ficando para o perito confirmar ou não a identificação.
Para assegurar a identidade de uma pessoa por meio da impressão digital, o perito precisa de assinalar 12 pontos característicos coincidentes dentre linhas delta, ponto delta, linha axial, linhas espirais, círculos, letras e sinais gráficos que compõe uma impressão digital.

sábado, 7 de maio de 2011

Realidade vs. Ficção

O Impacto no Público


A ciência forense nunca foi um tema tão popular como na actualidade. Mas, graças a séries televisivas, estas passaram a “retratar” a aplicação desta ciência.
A verdade é que nem tudo o que vemos nas séries televisivas, como "CSI" nos mostra, realmente, o que se passa.
Existe um grande abismo entre a percepção do público e a realidade, ao que muitos chamam de “efeito CSI”. Este efeito caracteriza-se por influenciar opiniões, mesmo casos em julgamento, pois muitos juízes, jurados e advogados são influenciados pelo que vêm nas séries televisivas e isso condiciona todo um processo de julgamento. Existem casos, em que muitos arguidos foram absolvidos, porque no ponto de vista dos jurados se não houvesse determinado tipo de provas, não se podia provar a culpa de um suspeito. Ou mesmo advogados que defendiam o seu cliente dizendo que, o facto de não existir determinada prova ou teste eram a confirmação de que o arguido era inocente.
Infelizmente, era esquecido que nem o que se vê nas séries televisivas é verdade.

A Ficção


Em cada episódio, um grupo da polícia forense analisa de forma fria e calculista cada detalhe do crime, na tentativa de obter uma solução. A Polícia Científica tem a seu lado a ciência e a experiência para decifrar crimes, que pareciam ser impossíveis de resolver.
Apesar do êxito, e talvez por ele, o CSI levanta várias questões. Especialistas afirmam que o sucesso da investigação na série pode gerar expectativas irreais no público, relativamente à Polícia Científica, já que cada episódio termina feliz com a equipa de investigadores a aplicar, engenhosamente, a ciência repleta de recursos ao seu dispor.

A realidade

Naturalmente que o mundo fantasista da ficção, obrigatório em qualquer argumento que se quer bem sucedido, implica uma envolvência que não se adapta à vida real.
Existem várias diferenças entre os métodos reais de trabalho e os métodos aplicados em ficção.
Por exemplo, numa série, um indivíduo é dotado para recolher provas da cena do crime, fazer qualquer tipo de testes, analisar qualquer tipo de provas ou mesmo para interrogar os suspeitos.
 Na realidade, nada se processa assim. A investigação criminal abrange diversos ramos, por isso existe especialistas para cada tipo de tarefa. Existe um grupo de especialistas que são formados para apenas recolher provas da cena do crime, a que se dá o nome de Investigação. A investigação pode determinar se, em vez de ser ela própria a recolher provas, deverá ser o Laboratório (grupo de pessoas especializadas em análises de provas químicas ou biológicas). Quanto aos suspeitos apenas são interrogados pela Policia técnica.

Vemos também em séries, que um espaço se divide em laboratório, em sala de interrogatório e em escritório. Na verdade, isso não acontece. Depois das provas recolhidas, estas são enviadas para laboratórios tendo em conta o seu tipo. Em seguida, são esperados os resultados, e cada prova é analisada por ordem de chegada, o que condiciona o tempo de investigação, logo o processo não será encerrado tão rapidamente como vemos em CSI. Para além disso, existe também o tempo que os especialistas demoram a interpretar todas as provas e resultados.
Em ficção existem todo o tipo de aparelhos, para analisar todo o tipo de provas. Um pequeno aparelho distingue tudo o que se encontra numa peça de roupa, ou mesmo todos os químicos presentes no ar. Infelizmente ainda não temos este tipo de equipamentos na vida real, o que dificulta o trabalho dos nossos especialistas. Portanto muitos daqueles aparelhos que vemos facilitarem, em muito, a vida aos investigadores de CSI, nem sequer existem. Mesmo assim é afirmado que Portugal é um dos países que se encontra na vanguarda no que diz respeito à tecnologia forense.

Argumentos a favor


O lado bom de tudo isto foi o facto de o público desenvolver um grande fascínio e respeito pela ciência forense, o que levou a que esta área esteja a ser bastante procurada, surgindo assim maior diversidade de cursos nas Universidades.
Outro ponto a favor da ficção foi o aumento dos investimentos no campo da pesquisa. Muitos laboratórios foram equipados com melhores ferramentas de trabalho, o que proporciona uma melhor análise de provas e, por conseguinte, uma maior facilidade na resolução de casos.


Sugestão Cinematográfica "Mr. Brooks"

Director: Bruce A. Evans

Elenco: Kevin Costner
             Demi Moore
             William Hurt
             Dane Cook

Género: Mistério, Suspense, Drama

Tempo: 2 hr

Sinopse: Earl Brooks (Kevin Costner) é um executivo de sucesso, marido e pai exemplar, filantropo generoso. Todos o consideram um pilar na comunidade, mas esconde um grande segredo: é um serial killer. É conhecido pelo Assassino da Impressão Digital, sendo que ninguém tem idéia de qual a sua identidade. Apesar de estar afastado do mundo do crime há algum tempo, a compulsão de Brooks de matar volta à tona devido ao seu alter ego (William Hurt), o qual considera o verdadeiro assassino. Porém ao realizar mais um homicídio, Brooks comete um erro, que é notado por um fotógrafo curioso (Dane Cook), que passa a chantageá-lo. Este crime também coloca no seu encalço a detetive Tracy Atwood (Demi Moore), que está obcecada em desvendar o caso.

Dactiloscopia - Ferramentas sofisticadas

A arte de decifrar os desenhos da impressão digital requer muito mais do que perícia, habilidade e conhecimento.
A papiloscopia é uma ciência que tem a tecnologia como matéria-prima. Reagentes químicos, decalcadores especiais, luzes infra-vermelhas e ultra-violeta e sofisticados equipamentos de informática são ferramentas básicas no trabalho de colheita, identificação e armazenamento de impressões digitais realizado pelo perito papiloscopista.
Para se revelar uma impressão digital com sucesso é necessário escolher um agente químico ou físico que reaja com os componentes orgânicos, inorgânicos, citoplasma e substâncias gordurosas liberados pelas glândulas da pele (ácrinas, sebáceas e apócrinas) sem contaminar a superfície onde a impressão se encontra.
O arsenal para tratar e revelar fragmentos de impressões invisíveis deixadas em locais de crime (chamadas de latentes) é imenso: mikrosil, decalcador de gelatina, iodo, DFO, ninidrina, violeta genciana, nitrato de prata, cianocrilato, amido black, negro de fumo, amarelo padrão, reagente de pequenas partículas, corantes fluorescentes, lanterna ultra-violeta, câmara de vaporização, humidificador e câmara de vácuo.
Cianoacrilato - é o reagente mais utilizado nas investigações. Os vapores de cianoacrilato reagem com a humidade das impressões digitais e é muito útil sobre a maioria das superfícies não porosas, como plásticos, metais, vidros e papéis plastificados.
Ninidrina - reage com os aminoácidos e é capaz de revelar impressões papilares que foram depositadas á 50 anos, especialmente quando deixadas sobre papel. É excelente para superfícies porosas.
Amido black - reage com as proteínas e é muito utilizado para revelar impressões contaminadas com sangue.
Nitrato de Prata - reage com cloretos e sais de secreções da pele. Muito empregado para revelar impressões em papelão, papel jornal e madeira.
DFO - duas vezes mais poderoso que a ninidrina, também é útil para revelar manchas fracas de sangue. Requer o auxílio de uma fonte de luz especial (ultravioleta)
Iodo - reage com óleos e depósitos de gordura. Ideal para buscas de impressões latentes sobre papel, cédulas de dinheiro, tecidos e lenços de papel.
Violeta genciana - actua tingindo as células mortas e resíduos de transpiração deixados na parte aderente de fitas crepe, isolonte, durex e esparadrapo.
Reagente de pequenas partículas - adere aos componentes gordurosos encontrados em impressões latentes. Aplicado sobre superfícies não porosas, especialmente a carroçaria de automóveis, vidros e materiais encerados.
Pó fluorescente - preferível quando a impressão se encontra sobre um fundo confuso.
Decalcador de gelatina - utilizado na decalcagem de impressões deixadas em luvas cirúrgicas.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sugestão Literária "3º Grau"

Autor: James Patterson
Edição: Mai/2011
Páginas: 336
Editora: Quinta Essência

Disponível em 16 de Maio


A detective Lindsay Boxer está a fazer jogging numa bela rua São Francisco quando uma explosão violenta ecoa na zona. A casa de um magnata da internet irrompe em chamas e, quando Lindsay lá entra à procura de sobreviventes, descobre três pessoas mortas. Uma criança que morava na casa desapareceu - e uma mensagem misteriosa encontrada no local deixa Lindsay e o Departamento de Homicídios da Polícia de São Francisco completamente perplexo.
Em seguida, um proeminente empresário é encontrado morto em circunstâncias bizarras, com outra misteriosa mensagem deixada pelo assassino. Lindsay pede às amigas que a ajudem a descobrir quem anda a cometer aqueles crimes e porque tenciona matar alguém a cada três dias. Ainda mais aterrorizante, o assassino tem na mira uma das quatro amigas do Clube das Investigadoras. Qual deles será? Enquanto a investigação se desenrola, Lindsay trabalha em estreita colaboração com um agente federal encarregado do caso. Ao mesmo tempo, descobre que um membro do clube está a esconder um segredo tão perigoso e inacreditável que pode destruí-las a todas.
Lindsay Boxer, a detective, é determinada e corajosa; Cindy Thomas, jornalista, é uma jovem brilhante e espevitada; Claire Washburn é a médica-legista, competente e intuitiva; e Jill Bernhardt é uma advogada ambiciosa e viva. As quatro formam O Clube das Investigadoras, determinadas a encontrar criminosos a todo o custo.