sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dactiloscopia - A arte por detrás das Impressões Digitais

Identificação de um criminoso pela impressão digital


Destacado a vermelho, encontram-se os chamados pontos singulares. Estes pontos são conhecidos como núcleos e deltas, e são usados para classificar os padrões de impressões digitais.
Tipos de impressões digitais

ARCOS: As linhas entram por um lado e saem por outro
PRESILHA INTERNA: Linhas curvas na zona central; presença de delta no lado direito da impressão digital
PRESILHA EXTERNA: Linhas curvas na zona central que saem do mesmo lado que entraram; presença de delta no lado esquerdo da impressão digital.
VERTICILOS: Linhas curvas na zona central, presença de dois deltas, um do lado direito e outro do lado esquerdo da impressão digital.

O sistema datiloscópico foi criado por Vucetich e combina 38 tipos de impressões digitais divididos em três grupos: arcos, verticilos e presilhas (interna e externa). O sistema é composto de fórmulas teóricas obtidas pela permutação de letras e dos números dos dez dedos.
A Datiloscopia está integrada na Papiloscopia, ciência que tem por objectivo o estudo detalhado e minucioso dos desenhos papilares que estabelecem a identidade de todas as pessoas do planeta. Esta dividida em cinco áreas: Datiloscopia (processo de identificação por meio de impressões digitais), Quiroscopia (identificação das impressões palmares), Podoscopia (identificação de impressões plantares), Poroscopia (identificação dos poros) e Critascopia (identificação das arestas papilares).
Prática e eficiente, a Datiloscopia é o processo mais utilizado pelos peritos papiloscopistas na pesquisa de impressões digitais destinada a identificar criminosos ou até mesmo cadáveres (exame necropapiloscópico). E a razão para tanta importância é simples: tudo no homem se modifica com o passar do tempo, menos os desenhos na palma das mãos e nas extremidades dos dedos.
Formados desde o quarto mês de vida intra-uterina, os desenhos papilares só desaparecem com a putrefacção do corpo. Já foi constado a existência de impressões digitais claramente visíveis em múmias egípcias com mais de 5.000 anos.

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