segunda-feira, 2 de maio de 2011

A Brigada de Investigação

A brigada de investigação é formada por 6 inspectores que se dirigem ao local do crime acompanhados por equipas especializadas, um lofuscopista (que tira as impressões digitais) e um fotógrafo. Actualmente, em crimes sexuais - como por exemplo o de abuso sexual - para completar a brigada de investigação podem, eventualmente, ir alguns membros da Polícia Científica, biólogos, químicos que fazem as análises de ADN no Laboratório de Polícia Científica. O trabalho destes é garantir que a cena do crime seja documentada e fotografada ao mínimo detalhe.
Treinados para reconhecer armas e munições, os examinadores de armas de fogo analisam as propriedades balísticas das balas e tentam imaginar o que aconteceu quando as vítimas foram atingidas. Os examinadores conseguem definir a distância onde a vítima estava localizada e calcular a trajectória da bala. Utilizam também o microscópio para comparar as balas com os respectivos cartuchos e verificar o tipo de arma usada no crime.
Os examinadores de impressões digitais são responsáveis por fazer cópias de impressões encontradas na cena do crime e compará-las com as impressões dos criminosos catalogados numa base central de dados. Os alvos são: impressões digitais, impressões das palmas das mãos e impressões de pegadas.
 As impressões digitais de cada ser humano são únicas, permanecendo iguais ao longo das nossas vidas. Apesar dos princípios básicos de identificação de um suspeito - através das suas impressões digitais - não terem mudado, os métodos de gravação e comparação têm sofrido alterações. Os programas de reconhecimento, processamento digital e uma vasta base de dados facilitam o trabalho do examinador de impressões.
Provas directas no local do crime:
®     Marcas de sapatos;

®     Fibras de tecido (camisa / camisola / tapete) – os criminalistas analisam as fibras da cena do crime e são capazes de identificar os menores detalhes – tipo de roupas, origem e até o fabricante. Através de uma simples fibra, a análise pode afirmar a presença de um suspeito no local e conseguir sua condenação;

®     Cabelos / pêlos (cabelos do assassino podem ficar na vítima por um processo chamado transferência);

®     Impressões digitais;

®     Na pele: com uma Magna-Brush (que permite retirar, com uma espécie de pó magnético, as impressões digitais do agressor), uma câmara especial, ou uma arma de iodo e folhas prateadas é possível recolher impressões digitais do suspeito na vítima;

®     Em objectos: pós especiais ou fitas adesivas especiais que copiam amostras individuais de ADN que posteriormente se replicar como uma técnica denominada PCR e assim conseguem reconstituir o código genético do sujeito;

®     Marcas de ferramentas deixadas nas pinturas, nas paredes, nos plásticos ou madeira podem ser incriminatórias;

®     Pistas no papel: por vezes, percebendo que o suspeito apagou uma parte de um documento, o investigador começa a estabelecer uma linha de investigação. A pólvora pode ser espalhada sobre um documento e revelar a presença de restos de borracha. Os investigadores espalham nos documentos queimados uma solução dissolvida em vinil para endurecer e proteger os restos chamuscados. Estes são depois fotografados e analisados em laboratório. Para procurar impressões digitais em papéis manuseados, é utilizado o negro do fumo;

®     Balas de revólver: podem revelar histórias sob o microscópio;

®     Manchas de sangue.

Sem comentários:

Enviar um comentário