Para todo o crime existe um local onde o mesmo foi realizado ou onde a vítima foi encontrada e é esse normalmente o primeiro a ser conhecido, imediatamente após a execução do crime.
A acção de um investigador criminal ao desenvolver uma cena de crime implica um método.
1) A cena do crime é isolada para que nenhum vestígio se altere, contamine ou perca e deve continuar intacta até que a equipa forense termine o seu trabalho;
2) Começa uma rigorosa inspecção técnica ocular pela procura de indícios, que deve fazer-se de forma conscienciosa e sistemática. Os investigadores criminais responsáveis devem documentar o local, fotografando do geral ao pormenor: o espaço, os vestígios, as vítimas se houver e, outros itens indispensáveis à análise do crime.
3) Fazer filmes, desenhos e outros pode também ajudar na localização relativa de itens de vestígios, mobílias, distância entre edifícios, etc. Deve-se ainda registar, por escrito, moradas da cena, tempo de chegada e partida, cheiros, sons estranhos, temperatura e tempo e outras circunstâncias relevantes na cena do crime.
4) Todos estes registos devem reflectir o aspecto do local, tal como foi encontrado. Em alguns casos, a Polícia Técnica digitaliza, em alta resolução, os cenários para trabalhar depois num ambiente virtual.
O local do crime é essencial no processo de investigação. Este tem tanto de impreciso como de importante.
Impreciso porque com o decorrer das investigações, o local do crime pode ser alargado, até dimensões nunca antes imaginadas. Importante pois é dele, que depende a estratégia a adoptar no decorrer da investigação.
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