sábado, 14 de maio de 2011

Psicologia

A psicologia criminal consiste em todos os casos psicológicos que podem surgir em contexto jurídico.
Dedica-se ao estudo do comportamento criminoso.
Clinicamente, tenta:
®     Construir o percurso de vida do indivíduo criminoso;
®     Construir todos os processos psicológicos que o possam ter conduzido à criminalidade;
®     Descobrir a raiz do problema, uma vez que só assim se pode partir à descoberta da solução;
®     Descobrir as causas das desordens tanto mentais como comportamentais (criminosas, neste caso);
®     Também se tenta determinar uma pena justa, tendo em conta que estes casos são muito particulares e assim devem ser tratados em Tribunal.
Esta ciência nasceu da necessidade de legislação apropriada para os casos dos indivíduos considerados doentes mentais e que tenham cometido actos criminosos, pequenos ou graves delitos.
O psicólogo criminal tem como competências:
®     Apoiar técnicos na formação e selecção da polícia e guardas prisionais;
®     Apoiar os agentes policiais na gerência de conflitos e incidentes com delinquentes e infractores, bem como avaliar situações de stress;
®     Fazer o diagnóstico de reclusos com perturbações, podendo até aplicar terapias, individuais ou de grupo;
®     Avaliar a forma como são tratados os reclusos nos estabelecimentos prisionais;
®     Acompanhar reclusos que se encontrem em liberdade condicional e ajudá-los no processo de reinserção social;
®     Testemunhar, se necessário, em tribunal, como especialista para provar que o julgado sofre de uma perturbação mental;
®     Avaliar as falsas memórias dos depoimentos de testemunhas;
®     Prestar apoio a vítimas de violência (doméstica, sexual ou outras formas de coacção);
®     Apoiar a polícia na delineação de perfis criminosos que ajudem à captura destes, bem como na investigação de crimes.
Ainda assim, e devido ao facto de no nosso país não haver programas de intervenção de psicólogos criminais em todas as áreas das competências para que estão preparados, estes profissionais, intervêm em contextos diversos como; Tribunais, Instituto Nacional de Medicina Legal, Estabelecimentos prisionais, centros de apoio à vítima ou ao criminoso, segurança social e entre outros.
Um psicólogo formado nesta área tem que dominar os conhecimentos que dizem respeito à psicologia em si, mas também tem que dominar os conhecimentos referentes às leis civis e às leis criminais. Deve ser um bom clínico e possuir um conhecimento pormenorizado da psicopatologia. Podem-se encontrar peritos nesta área em instituições hospitalares, especialmente do tipo psiquiátrico. Em Portugal como há poucos registos de assassinos em série e por isso poucos perfis a traçar são muito raros psicólogos criminais ou forenses a trabalhar em laboratórios forenses.

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